sexta-feira, 19 de março de 2010

revisitando-me.

Esses dias fui procurar alguns escritos antigos, e me deparei com esse. Escrito nos idos 2006. Achei no mínimo engraçado.

Sara era uma garota de 16 anos que como toda brasileira não tinha nada para fazer no domingo. Decidiu ir ao clube. Foi até o guarda-roupas, e pegou o último biquini que havia comprado. Logo depois, pegou um dinheiro e partiu em direção ao clube.
Chegando lá viu que tinham instalado uma rampa para as pessoas escorregarem e depois caírem na água. Procurou um lugar para deixar suas coisas e foi para a água. Foi uma vez na dita rampa e gostou. Não deu outra: continuou a brincar na rampa sem parar.
Depois que ficou enjoada de subir as escadas e escorregar decidiu ir tomar um pouco de sol, pois, como qualquer mulher pensa, aquela marquinha de biquini daria aquela inveja nas amigas.
Passou o bronzeador, deitou-se no sol e lá ficou torrando. Às vezes, ela se virava para bronzear ambos os lados do corpo. Numa dessas trocas de lado chegou um rapaz de 20 e poucos anos. Sara ficou tão encantada com o rosto, com o jeito de falar, com a boca, com a barba por fazer do rapaz que nem prestou atenção no que ele dizia. Enquanto ele falava, ela sentia que tinha conhecido sua alma gêmea. O rapaz com o corpo perto do seu deu-lhe uma sensação de paz enorme. O rapaz se retirou e Sara acordou do encanto. Conhecera sua alma gêmea e foi tão rápido que nem ao menos tinha prestado atenção no que ele dissera, ela tinha a certeza de que ele fizera um convite mas que tipo de convite?Sara pegou suas coisas e saiu decidida a procurar pelo rapaz!

Uma história tão bobinha, mas tão leve. Que deu saudade. Daquele bobinho que nada sabia dessa coisa louca que a gente nomeia de vida.

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