sexta-feira, 22 de outubro de 2010

sexta-feira a tarde.

livros espalhados pela mesa. todos técnicos. e aquela vontade imensa de ler livros que trouxessem o que tanto prescindia. há muito tempo perdeu o contato com a poesia. e sente falta, tanta. mas prossegue: ouvindo alanis, saia espalhada pela superfície do chão, deitada e refletindo sobre a vida e sobre o que é viver. unha descascada, não ligando para comentários de puta pobre. na boca, aquele hálito de café. recem havia tomado um, ainda que fosse seis horas da tarde, e segundo recomendações dos médicos, ingerir café após esse horário provoca insônia. não interessa, nem importa. na gaveta, rivotril, juntamente com seu habitual prozac. dormir não seria seu problema hoje. ainda mais que havia combinado de sair com suas amigas, e depois nada mais saberia. encontraria paulo, mas não sabia o que realmente estava sentindo e se essa era sua vontade. desejo, necessidade.... amor, falta dele! e um vazio imenso... que não mais angustia como outrora angustiou. coisas não resolvidas, palavras por dizer, amores por viver. ela percebia e sentia tudo, e não sentia mais a necessidade de contar para um terceiro. afinal,

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