Sara era uma garota de 16 anos que como toda brasileira não tinha nada para fazer no domingo. Decidiu ir ao clube. Foi até o guarda-roupas, e pegou o último biquini que havia comprado. Logo depois, pegou um dinheiro e partiu em direção ao clube.
Chegando lá viu que tinham instalado uma rampa para as pessoas escorregarem e depois caírem na água. Procurou um lugar para deixar suas coisas e foi para a água. Foi uma vez na dita rampa e gostou. Não deu outra: continuou a brincar na rampa sem parar.
Depois que ficou enjoada de subir as escadas e escorregar decidiu ir tomar um pouco de sol, pois, como qualquer mulher pensa, aquela marquinha de biquini daria aquela inveja nas amigas.
Passou o bronzeador, deitou-se no sol e lá ficou torrando. Às vezes, ela se virava para bronzear ambos os lados do corpo. Numa dessas trocas de lado chegou um rapaz de 20 e poucos anos. Sara ficou tão encantada com o rosto, com o jeito de falar, com a boca, com a barba por fazer do rapaz que nem prestou atenção no que ele dizia. Enquanto ele falava, ela sentia que tinha conhecido sua alma gêmea. O rapaz com o corpo perto do seu deu-lhe uma sensação de paz enorme. O rapaz se retirou e Sara acordou do encanto. Conhecera sua alma gêmea e foi tão rápido que nem ao menos tinha prestado atenção no que ele dissera, ela tinha a certeza de que ele fizera um convite mas que tipo de convite?Sara pegou suas coisas e saiu decidida a procurar pelo rapaz!
Uma história tão bobinha, mas tão leve. Que deu saudade. Daquele bobinho que nada sabia dessa coisa louca que a gente nomeia de vida.
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